Animal de porte vigoroso e bom tamanho, o Percheron é, ao mesmo tempo, dócil e fácil de domar.
Com um peso que pode chegar a mais de uma tonelada, a raça foi muito útil para os fazendeiros franceses. Devido a sua beleza e docilidade, atualmente é utilizado para passeios, lazer e eventos por todo o mundo.
Registros apontam que durante dois períodos da história as éguas nativas da região de Le Perche, na França, foram acasaladas com garanhões Árabes. Primeiramente isso aconteceu no decorrer do século VIII e depois durante a Idade Média. Na época das Cruzadas, o Percheron era amplamente reconhecido como um cavalo superior devido à sua calma e sensatez, bem como por sua beleza característica e estilo.
Por volta do século XVII, os cavalos produzidos em Le Perche eram menores e mais ativos, com demanda para diversos usos. No século XIX, o governo da França estabeleceu um haras em Le Perche para o desenvolvimento de cavalos que serviriam de montaria para o exército. Em 1823, nasceu em Le Perche um cavalo chamado Jean Le Blanc, exemplar que é considerado o ponto de origem de todas as linhas de sangue da raça Percheron que existem atualmente.
A raça, aprimorada e definida em padrão, espalhou-se pelo mundo. O Percheron foi exportado para a América na metade final do século XIX e as importações continuaram até a II Guerra Mundial. Rapidamente tornou-se a raça favorita dos fazendeiros norte-americanos, sendo muito utilizada em áreas de relevo acidentado. Tornou-se tão popular nos Estados Unidos que, em 1930, um censo do governo americano mostrou que a raça tinha três vezes mais registros do que outras quatro raças de cavalos de tração juntas.
Após a II Guerra Mundial, o advento de modernos tratores quase levou a raça à extinção. Não fosse por alguns fazendeiros que se dedicaram à preservá-la, a raça teria caído no esquecimento. Na década de 60, a história desses cavalos ganhou força: os americanos redescobriram a utilidade dos cavalos de tração e houve um renascimento dos Percherons, que retornaram para as pequenas fazendas e voltaram a trabalhar nas florestas. Hoje em dia centenas deles são usados para lazer, desfiles, e shows.
Por volta do século XVII, os cavalos produzidos em Le Perche eram menores e mais ativos, com demanda para diversos usos. No século XIX, o governo da França estabeleceu um haras em Le Perche para o desenvolvimento de cavalos que serviriam de montaria para o exército. Em 1823, nasceu em Le Perche um cavalo chamado Jean Le Blanc, exemplar que é considerado o ponto de origem de todas as linhas de sangue da raça Percheron que existem atualmente.
A raça, aprimorada e definida em padrão, espalhou-se pelo mundo. O Percheron foi exportado para a América na metade final do século XIX e as importações continuaram até a II Guerra Mundial. Rapidamente tornou-se a raça favorita dos fazendeiros norte-americanos, sendo muito utilizada em áreas de relevo acidentado. Tornou-se tão popular nos Estados Unidos que, em 1930, um censo do governo americano mostrou que a raça tinha três vezes mais registros do que outras quatro raças de cavalos de tração juntas.
Após a II Guerra Mundial, o advento de modernos tratores quase levou a raça à extinção. Não fosse por alguns fazendeiros que se dedicaram à preservá-la, a raça teria caído no esquecimento. Na década de 60, a história desses cavalos ganhou força: os americanos redescobriram a utilidade dos cavalos de tração e houve um renascimento dos Percherons, que retornaram para as pequenas fazendas e voltaram a trabalhar nas florestas. Hoje em dia centenas deles são usados para lazer, desfiles, e shows.
No Brasil
O Percheron chegou ao Brasil no início do século passado, mais precisamente na década de 20. Os cavalos foram trazidos para cá pelo Exército Brasileiro, pela famosa Companhia Matarazzo e pela Cervejaria Antárctica. Enquanto o Exército os utilizava para transportar peças de artilharia, nas outras duas companhias os cavalos Percheron atuavam puxando carroças de entrega nas ruas da cidade de São Paulo.
Somente em 1936, os primeiros animais foram registrados no stud book brasileiro da raça, que funciona até hoje em Pelotas (RS) na Associação Nacional de Criadores Herd Book Collares. O stud book, aberto aos registros de animais puros de origem (P.O. e P.O.I), puros por cruzamento absorvente (P.A.), mestiços (M.M.) e éguas bases (E.B.), hoje conta com aproximadamente 1.500 animais inscritos entre puros de origem e mestiços. Em agosto de 2009, foi fundada a Associação Brasileira do Percheron em Pelotas.
Existem poucos criadores de Percheron no Brasil, mas a qualidade genética e o aprimoramento da nova geração vêm melhorando nos últimos dez anos. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e principalmente Rio Grande do Sul são os que possuem maior concentração de cavalos dessa raça.
O Percheron chegou ao Brasil no início do século passado, mais precisamente na década de 20. Os cavalos foram trazidos para cá pelo Exército Brasileiro, pela famosa Companhia Matarazzo e pela Cervejaria Antárctica. Enquanto o Exército os utilizava para transportar peças de artilharia, nas outras duas companhias os cavalos Percheron atuavam puxando carroças de entrega nas ruas da cidade de São Paulo.
Somente em 1936, os primeiros animais foram registrados no stud book brasileiro da raça, que funciona até hoje em Pelotas (RS) na Associação Nacional de Criadores Herd Book Collares. O stud book, aberto aos registros de animais puros de origem (P.O. e P.O.I), puros por cruzamento absorvente (P.A.), mestiços (M.M.) e éguas bases (E.B.), hoje conta com aproximadamente 1.500 animais inscritos entre puros de origem e mestiços. Em agosto de 2009, foi fundada a Associação Brasileira do Percheron em Pelotas.
Existem poucos criadores de Percheron no Brasil, mas a qualidade genética e o aprimoramento da nova geração vêm melhorando nos últimos dez anos. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e principalmente Rio Grande do Sul são os que possuem maior concentração de cavalos dessa raça.
Características
Apesar de ser um animal pesado, sua aparência não é tão atarracada como a dos Bretões, pois sua estatura média é superior. A altura média do animal adulto é de l,66 m, sendo que a mínima permitida é de 1,58 m tanto para machos como para fêmeas. O peso médio é de 900 kg. Podem atingir 1,80 m e 1100 kg. Suas pernas são um pouco mais curtas que a dos cavalos comuns e bem mais fortes. A criação destes cavalos é extremamente simples, já que são criados a campo, devido à sua rusticidade. Tanto nas baias como nos campos, os Percherons se alimentam de capim e a complementação se faz com sal mineral, podendo ser acrescida pequena quantidade de ração granulada.
A raça divide com o Bretão a preferência dos pequenos e médios agricultores e é muito usada para puxar carroças e implementos agrícolas, o que não exclui a possibilidade de utilizá-la para passeio e lazer. Os andamentos naturais são: passo, trote e galope curto, sendo que, para um animal de seu porte, o cavalo Percheron apresenta um andamento ágil e leve.
Apesar de ser um animal pesado, sua aparência não é tão atarracada como a dos Bretões, pois sua estatura média é superior. A altura média do animal adulto é de l,66 m, sendo que a mínima permitida é de 1,58 m tanto para machos como para fêmeas. O peso médio é de 900 kg. Podem atingir 1,80 m e 1100 kg. Suas pernas são um pouco mais curtas que a dos cavalos comuns e bem mais fortes. A criação destes cavalos é extremamente simples, já que são criados a campo, devido à sua rusticidade. Tanto nas baias como nos campos, os Percherons se alimentam de capim e a complementação se faz com sal mineral, podendo ser acrescida pequena quantidade de ração granulada.
A raça divide com o Bretão a preferência dos pequenos e médios agricultores e é muito usada para puxar carroças e implementos agrícolas, o que não exclui a possibilidade de utilizá-la para passeio e lazer. Os andamentos naturais são: passo, trote e galope curto, sendo que, para um animal de seu porte, o cavalo Percheron apresenta um andamento ágil e leve.
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