sexta-feira, 10 de maio de 2013

SEU CAVALO VÊ OQUE VOCÊ ESTA VENDO ??


SEU CAVALO  VÊ ESTÁ VENDO???

            Seu Cavalo vê oque você está vendo???

Antes de castigar seu cavalo entenda a razão fisiológica de seus actos.

Por vezes o cavalo tem algumas atitudes que o cavaleiro não compreende. Muitas vezes essa reação está relacionada com a maneira como o cavalo vê, que é bem diferente da percepção visual humana.

Primeiramente levemos em conta o posicionamento dos olhos do cavalo na cabeça. O cavalo é um herbívoro de presa, portanto é um animal que necessita ter um amplo campo de visão para poder fugir. Isso foi resolvido com a colocação dos olhos lateralmente na cabeça, que permitem ao cavalo uma visão binocular (olhando diretamente para frente) de 70 graus como a do humano, e mais uma visão lateral de 215 graus de cada lado!!! O que significa que um cavalo pode ver alguém atrás dele até a altura da anca SEM virar a cabeça. Entretanto, quando o cavalo está a olhar para os lados ou para trás, ele não pode olhar para a frente. Por essa razão, cavalos que prestam atenção ao movimento que os rodeia não cumprem seu trabalho corretamente na pista.

Os pontos cegos onde o cavalo não pode ver são exactamente entre os olhos e exactamente atrás da garupa, razão porque muitos cavalos mansos acabam a dar coices, pois simplesmente não viram o que estava atrás deles e têm o instincto de se defenderam de um possível predador.

O segundo tópico que diferencia nossa visão do equino é com relação à acomodação do cristalino. No ser humano, o cristalino, que é a lente que permite a visão, é fixado no olho por um grupo de músculos que ao contrair ou ralaxar permitem o foco das coisas próximas ou distantes do seu campo de visão. No cavalo esses músculos não existem. Então como o cavalo foca objectos distantes ou próximos? O olho do cavalo não é totalmente esférico e o cristalino do cavalo
está colocado em posição fixa, mas INCLINADA em relação ao eixo do olho. Isso permite que o cavalo possa focar objectos próximos ( o alimento) abaixando a cabeça, e os distantes (você a chegar ao longe) levantando a cabeça! Tenha isso em mente na próxima vez que travar a cabeça do seu cavalo com rédeas restritivas, como as alemãs, ou não permitir ao seu cavalo abaixar a cabeça para ver o obstáculo que ele está abordando.

Em terceiro lugar temos o eternamente discutido tópico: os cavalos vêm a cores ou não? Primeiramente devemos esclarecer que para que um animal possa ver como nós, ele deve possuir na sua retina (no fundo do olho) dois tipos de sensores: bastonetes, responsáveis pela visão noturna e pela sensação de claro e escuro, e os cones, responsáveis pela visão diurna e pela distinção das cores, que no homem são de três tipos. Durante anos os pesquisadores afirmaram veementemente que os cavalos não poderiam ver colorido pela falta de total de cones. Entretanto, uma pesquisa do ano de 2002 da Universidade de Wisconsin (USA), provou que os cavalos possuem, em muito menor quantidade que o homem, 2 tipos de cones: para a visão do espectro do vermelho e do azul. E mesmo essas cores são percebidas diferentemente em relação à nossa visão.

Evidentemente que quem trata de cavalos diariamente provou na prática que os cavalos vêm algum tipo de cor bem antes que os tais pesquisadores... Nesta mesma pesquisa, também foi confirmado o que quem lidas com cavalos já sabe há muito tempo: que em função de possuir muito maior quantidade de bastonetes que o ser humano, o cavalo enxerga muito melhor que o homem no escuro.

As últimas diferenças importantes entre a visão do cavalo e a do homem estão ainda na percepção nos detalhes, que é bem maior no homem do que no cavalo, ou seja, de longe o cavalo vê como uma pessoa míope e reconhece o dono mais pela voz, passadas e por movimentos típicos de cada um do que pela visão. O outro ponto é o tempo de acomodação da retina em ambientes claros e escuros. O homem consegue acomodar a visão da luz para a escuridão e vice-versa em menos de 2 seg., enquanto que o cavalo levai mais de 6 seg. para conseguir enxergar com nitidez. Isso é importante em provas do tipo recinto fechado, onde os cavalos quecem na penumbra (onde estão a ver muito melhor que nós) e subitamente entram em uma arena iluminada onde o cavaleiro logo começa a exigir do seu animal sem lhe dar tempo para acomodar a visão (agora quem está a ver bem é só o cavaleiro), ou ainda em trilhas onde se passar de um local ensolarado para um caminho escurecido por árvores.

                                                         

domingo, 10 de março de 2013

PAINT HORSE

              Ola pessoal hoje nos vamos falar sobre o cavalo paint horse    



Demorou muito tempo, mas no início da década de 60, os norte - americanos notaram que tinham em mãos um cavalo extremamente versátil, dócil e, com a vantagem da pelagem. Ou seja, em outras palavras, um quarto - de - milha exótico. Em 1962, foi fundada a American Paint Horse Association, que reúne aproximadamente 48 mil criadores. Nestes 38 anos de fundação, a APHA desenvolveu um sistema moderno de seleção genética que permitiu um rápido desenvolvimento da raça e, o que é melhor, com um alto grau de refinamento.
Assim como nos Estados Unidos, a aceitação no Brasil não foi fácil. Quando os primeiros Paints desembarcaram no País, há mais ou menos 8 anos, eles eram encarados mais como um hobby, algo bonito para estar no haras do que como uma raça, que gera negócios, propriamente dita.
Os primeiros importadores estavam em Brasília, onde fundaram a Associação e outros poucos espalhados pelo País. Um deles era o atual Presidente da raça, Orlando Lamônica Júnior, que após uma visita a American Paint Horse, vislumbrou o mesmo sucesso do cavalo aqui no Brasil.
O grande problema era a distância, Brasília está afastada dos grandes centros criadores de eqüinos e não despertaria a atenção dos proprietários de outras raças no Paint Horse. A solução foi mudar a sede e reinaugura - la em Bauru, interior de São Paulo, em 1995.
Solucionado o problema do local, veio o principal desafio: "como tornar uma raça nacional e viável economicamente com apenas algumas dezenas de cavalos no País". A solução foi deixar que a própria raça mostrasse a sua força. Em outras palavras, divulgar o potencial do Paint Horse.
Para tanto, foi realizado em 1995, em Bauru, no mês de novembro, o I Campeonato Nacional de Conformação. A pista mostrava a realidade da raça, apenas 12 cavalos e muita qualidade. A partir de então, a Associação passou a participar de exposições e feiras em diversas partes do País. Promoveu, também dois rodeios em 1996, visando popularizar o nome "Paint Horse".
Com essa movimentação, os criadores de outras raças passaram a perder o preconceito contra a raça. Muitos achavam a penas o cavalo bonito, mas com pouca ou nenhuma função. Com a exploração das qualidades do Paint, o crescimento foi geométrico.
Essas qualidades são a combinação única de versatilidade, onde se destaca em quase todas as provas funcionais existentes; docilidade, característica fundamental para esportes como cavalgada e hobby familiar e, o seu principal diferencial: a pelagem exótica. A cor do pêlo e o padrão fazem do Paint Horse um cavalo único, valorizando qualquer haras. Cada Paint tem uma combinação particular de branco em qualquer outra cor dos eqüinos. As manchas podem ser de qualquer forma ou tamanho e podem ser localizadas virtualmente em qualquer lugar do corpo do animal. Essas características, funcionais e de beleza, é que estão fazendo do cavalo pintado um investimento seguro e certo no mercado.
Uma das provas do crescimento e aceitação do Paint Horse estão nos resultados de coberturas. Em 1995 aconteceram 350 comunicações de coberturas, em 1996 cerca de 890; em 1997, 1320 coberturas; em 1998 um salto para 2.100 comunicações, em 1999 2.357. Em 2000, por sua vez, o total foi de 2.987 coberturas. Isso projeta pra os próximos anos um plantel de aproximadamente 7000 animais.
Não só as comunicações servem de análise. Outro importante dado são as constantes importações que estão sendo realizadas. Os criadores brasileiros de Paint Horse compreenderam, desde cedo, que mais importante que a quantidade é a qualidade. Por isso, no Brasil estão as principais linhagens de Paint e QM em várias modalidades funcionais e de conformação. Aqui também estão campeões mundiais e cavalos altamente premiados no exterior.
O fechamento do Registro que começou progressivamente em 1996 e foi até este ano, também foi fundamental para a raça. Assim, o criador que vai iniciar o plantel já tem em mente que compensa Ter animais puros e selecionados.
Com o número reduzido de animais no País, o Paint Horse vem experimentando algo raro no mercado eqüino brasileiro. A procura é muito maior que a oferta. Nos primeiros leiloes, para se Ter uma idéia, eram poucos os potros e muitos animais importados. Hoje, houve uma inversão. Quem for procurar Paint em haras ou em leilões vai deparar somente com potros. Isto porque, os compradores só aguardam o desmame para adquirir o seu cavalo. Isto, sem dúvida, mostra que a confiança no sucesso da raça é muito grande.

O CAVALO AMERICANO PAINT - UM TESOURO AMERICANO

A HISTÓRIA DA RAÇA

Cavalo Paint Horse
Os cavalos Paint são um sotaque colorida adicionado à natureza e um companheiro da humanidade por tempos imemoriais. Representações primitivas arranhadas cuidadosamente nas paredes das cavernas pré-históricas pêlos homens primitivos provam esse fascínio do homem pelo cavalo colorido. O cavalo com manchas tem sido sempre representado nos trabalhos artísticos desde então. Podemos notar essa admiração em mosaicos, pinturas nas paredes, cerâmica e jóias decoradas com a semelhança do cavalo Paint evidenciam a popularidade desses animais entre cavaleiros de todos os tempos.
Tesouros e artefatos encontrados em tumbas no Egito no quarto século antes de Cristo incluem representações do Cavalo Paint. A história pictorial e verbal das tribos errantes do deserto Gobi contem referências extensivas dos cavalos malhados. Estas foram tribos que forneciam guerreiros temerosos a Genghis Kahn que conquistaram a Ásia e quase dominaram a Europa também. Estátuas antigas desenterradas de montes funerários na China e em locais de cidades da Índia demonstram que os cavaleiros da Antigüidade conheciam e respeitavam os cavalos Paint.
Na Europa, as grandes pinturas dos séculos 16, 17 e 18 mostram os cavalos Paint. Esses animais coloridos eram muito conhecidos e desempenhavam suas funções em situações de guerra bem como aquelas de paz também, no desenvolvimento da civilização ocidental. Os cavaleiros espanhóis neste período, aprenderam suas habilidades dos invasores mouros e tornaram-se excelentes cavaleiros.
Os cavalos domesticados chegaram ao continente americano com os conquistadores espanhóis. Cortez trouxe 16 cavalos bélicos para Vera Cruz, no México em 1519. Estes cavalos treinados para a guerra foram indispensáveis para a conquista do México. Os documentos da época indicam que pelo menos um deles era Paint.
As fazendas da Espanha colonial se desenvolveram rapidamente no inicio do século 16, e cavalos eram animais comum em todas elas. Freqüentemente esses cavalos eram roubados por índios . Mais tarde esses cavalos escapavam e se desenvolviam em liberdade formando núcleos de cavalos selvagem ou mustangs que se espalharam pelas imensas planícies e forneciam aos índios tropas selvagens de onde eles podiam tirar os cavalos que precisavam. No inicio do século dezenove havia milhares de cavalos selvagem no oeste americano. Proeminentemente entre esses cavalos livres, de acordo com observações de viajantes do período, estavam os Paints.
Os cavalos mudaram o modo de vida dos índios das planícies, transformando-os de agricultores e dependentes de plantas a guerreiros nômades e guerreiros que a história recorda com tanto romantismo. Os comanches foram considerados pêlos historiadores daquela era como os melhores cavaleiros das planícies, sempre escolhendo os PAINTS como suas principais montarias por causa de as pintura de guerra natural. Pinturas de Paints foram encontradas em peles de búfalo e vestimentas usados pêlos comanches demonstrando sua afeição pelo cavalo Paint. Também o cowboy americano demonstrou forte preferência pêlos cavalos Paint. Quando as grandes boiadas eram levadas através das estradas poeirentas do Texas em direção ao Kansas e Missouri, freqüentemente os cowboys montavam os cavalos Paint. Cantavam canções ao gado sobre a sua montaria favorita. "Adeus meu velho Paint eu estou partindo," e " Vou cavalgar meu velho Paint, e tocar o velho touro Dan," essas foram canções populares com os cowboys daquele tempo. Os artistas da época reproduziram cowboys e índios cavalgando os cavalos Paint.




   fonte:google

domingo, 20 de janeiro de 2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CAVALO BRETÃO

                   

                             Ola pessoal hoje nós iremos falar sobre o cavalo BRETÃO





Origem da raça bretão

O cavalo bretão é uma raça de cavalos de tração pesada originada em torno de 1830 na bretanha, noroeste da França. Formou-se através de cruzamentos de animais das raças de tração Norfolk (inglesa), Ardennais, e Percheron (francesas) com éguas nativas de grande porte na bretanha.

Padrão racial do cavalo bretão

O cavalo bretão é um cavalo de médio a grande porte, brevilíneo, com musculatura proeminente e maciça em todo o corpo. O porte do cavalo bretão impressiona pelo peitoral musculoso, garupa larga, membros fortes e aprumados, pêlos ao redor e atrás dos cascos, que são grandes e fortes. Têm pescoço triangular, maciço, e crina freqüentemente dupla. A coloração é alazã, castanha e rosilha. Pelagens tordilha, pampa e albina não são permitidas em animais puros.

Utilização do bretão


São caracterísiticas do cavalo bretão a força e a vitalidade para o trabalho de tração. Também são evidentes sua docilidade, inteligência e a facilidade para o adestramento, seja para sela, atrelagem ou apresentações de volteio.
São exemplos de utilização do cavalo bretão: Tração agrícola e urbana, atrelagem esportiva, passeios turísticos em hotéis-fazenda ou em cidades, desfiles, volteio, lazer, montaria, formação de mestiços com outras raças eqüinas ou muares, leves ou de tração, ou ainda como éguas amas de leite para cavalos de hipismo, PSI e outros. Além de tudo isto, o porte do cavalo bretão "embeleza" o piquete.
As éguas bretão possuem ainda produção de leite até 60% maior que outras raças, e são boas receptoras de embriões pelo tamanho do útero e por esta produção de leite que pode chegar a 35 litros ao dia!.
O bretão sempre teve seu lugar na tração agrícola em pequenas propriedades, e em grupamentos de artilharia. Hoje está renascendo como alternativa "orgânica" ao uso de maquinário agrícola.

Adaptabilidade, ótima conversão alimentar, e rusticidade

O cavalo bretão possui boa adaptação ao clima quente e seco, vivendo bem a pasto mesmo em épocas de seca no centro oeste. Também apresenta boa conversão alimentar, e uma rusticidade que permite viver bem em sistema extensivo, sem uso de baias. Sua rusticidade lhe confere resistência natural a doenças e problemas físicos, além de boa resposta a tratamentos.
O bretão é um cavalo de tração já presente nos quatro cantos do mundo, já tendo sido exportado para países árabes, e também presente na região tropical da América do Sul. No Brasil, temos o bretão sendo criado com sucesso em regiões de temperatura média eleva umidade e com pastos hostis a cavalos de raças "refinadas". Em Brasília, na Fazenda Antares, não temos dificuldade em criá-los sem baia. Fornecemos suplementação de forragem em períodos de seca mais intensa, e o uso de ração concentrada é restrito às fases de crescimento, trabalho, e reprodução.

A colocação dos animais em piquetes menores, e a melhora na qualidade da alimentação, para poucos animais, não é cara e leva a resultados impressionantes em termos de ganho de pêso, conformação e altura de cernelha.

Investimentos na criação


Ao contrário do que se imagina, os cavalos de tração pesada das raças bretão e percheron são cavalos de criação "barata". Não apenas por não necessitar de baias (são criados adaptados à criação à campo) pois gastamos mais com o trato de animais de raça leve do que com os animais de tração pesada. Com o mesmo trato (incluídos aí forragem, ração, sal e manejo sanitário) os cavalos pesados mostram uma conversão alimentar muito melhor.
Fornecendo 4 kg de ração ao dia (durante as fases de crescimento, trabalho, e reprodução), forragem durante o período de sêca intensa, sal mineral, água fresca e limpa, e medicamentos, não há outros gastos durante a criação destes cavalos. O pasto deve ser de capim adequado ao consumo de cavalos. Caso seja de capim do gênero braquiária, é recomendável que se troque o capim. Pode também ser fornecido feno (1 a 2 fardos ao dia) em casos de falta de pasto ou criação em terrenos pequenos, como casas em área urbana.
O percheron, assim como o bretão também apresenta boa capacidade de adaptação a diferentes ambientes, e excelente conversão alimentar (relação entre o alimento consumido e quanto deste alimento efetivamente se transforma em massa muscular, porte físico).
O preço dos cavalos de tração pesada no Brasil não é proibitivo. São cavalos com preço médio comparado às outras raças com registro genealógico controlado. Não são caros para seu porte, funcionalidade, adaptabilidade e qualidade. Ambas as raças - bretão e percheron têm livro de registro ativo conAs cercas devem, preferencialmente, ser de tábuas ou arame liso. Deve-se evitar arame farpado, 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

cavalo percheron

ola pessoal hoje nos vamos falar sobre o cavalo percheron




Animal de porte vigoroso e bom tamanho, o Percheron é, ao mesmo tempo, dócil e fácil de domar.
Com um peso que pode chegar a mais de uma tonelada, a raça foi muito útil para os fazendeiros franceses. Devido a sua beleza e docilidade, atualmente é utilizado para passeios, lazer e eventos por todo o mundo.
Registros apontam que durante dois períodos da história as éguas nativas da região de Le Perche, na França, foram acasaladas com garanhões Árabes. Primeiramente isso aconteceu no decorrer do século VIII e depois durante a Idade Média. Na época das Cruzadas, o Percheron era amplamente reconhecido como um cavalo superior devido à sua calma e sensatez, bem como por sua beleza característica e estilo.
Por volta do século XVII, os cavalos produzidos em Le Perche eram menores e mais ativos, com demanda para diversos usos. No século XIX, o governo da França estabeleceu um haras em Le Perche para o desenvolvimento de cavalos que serviriam de montaria para o exército. Em 1823, nasceu em Le Perche um cavalo chamado Jean Le Blanc, exemplar que é considerado o ponto de origem de todas as linhas de sangue da raça Percheron que existem atualmente.
A raça, aprimorada e definida em padrão, espalhou-se pelo mundo. O Percheron foi exportado para a América na metade final do século XIX e as importações continuaram até a II Guerra Mundial. Rapidamente tornou-se a raça favorita dos fazendeiros norte-americanos, sendo muito utilizada em áreas de relevo acidentado. Tornou-se tão popular nos Estados Unidos que, em 1930, um censo do governo americano mostrou que a raça tinha três vezes mais registros do que outras quatro raças de cavalos de tração juntas.
Após a II Guerra Mundial, o advento de modernos tratores quase levou a raça à extinção. Não fosse por alguns fazendeiros que se dedicaram à preservá-la, a raça teria caído no esquecimento. Na década de 60, a história desses cavalos ganhou força: os americanos redescobriram a utilidade dos cavalos de tração e houve um renascimento dos Percherons, que retornaram para as pequenas fazendas e voltaram a trabalhar nas florestas. Hoje em dia centenas deles são usados para lazer, desfiles, e shows.
No Brasil
O Percheron chegou ao Brasil no início do século passado, mais precisamente na década de 20. Os cavalos foram trazidos para cá pelo Exército Brasileiro, pela famosa Companhia Matarazzo e pela Cervejaria Antárctica. Enquanto o Exército os utilizava para transportar peças de artilharia, nas outras duas companhias os cavalos Percheron atuavam puxando carroças de entrega nas ruas da cidade de São Paulo.
Somente em 1936, os primeiros animais foram registrados no stud book brasileiro da raça, que funciona até hoje em Pelotas (RS) na Associação Nacional de Criadores Herd Book Collares. O stud book, aberto aos registros de animais puros de origem (P.O. e P.O.I), puros por cruzamento absorvente (P.A.), mestiços (M.M.) e éguas bases (E.B.), hoje conta com aproximadamente 1.500 animais inscritos entre puros de origem e mestiços. Em agosto de 2009, foi fundada a Associação Brasileira do Percheron em Pelotas.
Existem poucos criadores de Percheron no Brasil, mas a qualidade genética e o aprimoramento da nova geração vêm melhorando nos últimos dez anos. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e principalmente Rio Grande do Sul são os que possuem maior concentração de cavalos dessa raça.
Características 
Apesar de ser um animal pesado, sua aparência não é tão atarracada como a dos Bretões, pois sua estatura média é superior. A altura média do animal adulto é de l,66 m, sendo que a mínima permitida é de 1,58 m tanto para machos como para fêmeas. O peso médio é de 900 kg. Podem atingir 1,80 m e 1100 kg. Suas pernas são um pouco mais curtas que a dos cavalos comuns e bem mais fortes. A criação destes cavalos é extremamente simples, já que são criados a campo, devido à sua rusticidade. Tanto nas baias como nos campos, os Percherons se alimentam de capim e a complementação se faz com sal mineral, podendo ser acrescida pequena quantidade de ração granulada.
A raça divide com o Bretão a preferência dos pequenos e médios agricultores e é muito usada para puxar carroças e implementos agrícolas, o que não exclui a possibilidade de utilizá-la para passeio e lazer. Os andamentos naturais são: passo, trote e galope curto, sendo que, para um animal de seu porte, o cavalo Percheron apresenta um andamento ágil e leve.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ARABE

                                    Ola pessoal hoje nos vamos falar sobre o cavalo ARABE



                As origens do Árabe puro-sangue não são de todo conhecidas e por isso, é um assunto que origina muitos debates. Mas uma coisa é certa em todas as teorias da sua evolução: esta raça é muito antiga, provém do Oriente e foi criada em zonas desérticas ou semidesérticas.
Os cavalos Árabes são os pais de todas as raças, e o sangue dos seus gloriosos antepassados corre nas veias de quase todas as raças de cavalos modernos. O Árabe de puro-sangue foi utilizado durante os tempos para melhorar e afinar bastantes raças.
O deserto moldou o cavalo Árabe, durante a dinastia dos Califas de Bagdade. Durante quase mil anos de vida nómada em meios hostis o cavalo Árabe foi-se transformando. A vida ao lado dos beduínos os converteu em especialistas em correr longas distâncias em pouco tempo. Foi assim que ganhou a sua velocidade e robustez.
Estes cavalos são rápidos, manejáveis, valentes e resistentes. O Árabe de puro-sangue tem uma pele muito fina. Possui um porte de 145 a 155 cm em média e a sua pelagem pode ter qualquer tipo de cor, sendo o preto uma cor rara de se encontrar.
Cavalo ÁrabeCavalos Árabes
As características mais destacáveis desta raça são o seu pêlo sedoso, o seu pescoço arqueado com uma cabeça particularmente expressiva e um perfil côncavo. O seu peito é firme e descoberto, as suas costas são mais curtas e amplas e a sua traseira é alta e também firme.
No mundo dos desportos equestres, o seu desafio favorito é o da resistência onde monopoliza os primeiros lugares do pódio. Não é raro ver um cavalo Árabe em provas de salto de obstáculos




fonte : http://cavalos.mundoentrepatas.com





domingo, 13 de janeiro de 2013

FRISEAN

                                               

                                  ola pessoal hoje nos vamos falar sobre o cavalo  FRISEAN














Cavalo Frisio

Cavalo Friesian ou Frisio é uma raça de cavalos de cor negra e com pêlos compridos nas pernas. É um animal detemperamento dócil e fisicamente bastante robusto. É criado principalmente na Frísia, litoral norte dos Países Baixos, de onde se origina seu nome.

É difícil datar a origem do cavalo de Friesian com precisão. É certo que o cavalo era famoso na Idade Média pois é achado em trabalhos de arte daquele período. No século XVII foi usado para levar carga debaixo de sela. Devido ao seu esplêndido trote, o Friesian foi também usado posteriormente para trabalhos leves. Isto, infelizmente, limitou seu uso em agricultura e conduziu a seu declínio do número de animais no início do século XX. Ele quase foi levado à extinção durante a Segunda Guerra Mundial pois era muito utilizado para puxar os canhões, tendo restado apenas cinco garanhões e algumas éguas após a guerra. Uma procriação sistemática restabeleceu a qualidade da raça e seus números são crescentes atualmente.

Mede cerca de 1,65 m. Destaca-se por ser um excelente animal de tiro, embora também seja utilizado como animal de sela. É um animal fácil de ser mantido do ponto de vista econômico, e é muito dócil. No Brasil, foi introduzido em 2007 pelo Haras Black Foot. Junto com o cavalo Árabe ele formou o Arabo-Friesian que esta sendo formado no Rio Grande do Sul pelo Haras Greca.

História da Raça

O cavalo Friesian ou Frisio é o único nativo da Holanda que conseguiu sobreviver a passagem do tempo. As suas origens remontam séculos atrás. Sendo uma das mais antigas raças na Europa, tendo tido à beira da extinção várias vezes ao longo do último século.Graças à devoção de um grupo de entusiastas se abriu caminho até o presente, desta forma hoje goza de grande popularidade em todo o mundo. A sua origem iniciou por volta do ano 500 aC, quando o povo frísio se estabeleceu ao longo do Mar do Norte trazendo os seus cavalos, descendentes directos de Equus Robustus. No ano 800 dC o Mar do Norte era denominado Mar Frísio. É aí nesta bela terra chamada Frísia, onde se desenvolva a raça.

Cerca de 150 DC Roman historiadores mencionam a presença da cavalaria frisia na Britania, na fronteira entre a Escócia e a Inglaterra. A cavalaria era formada por soldados montando garanhões Friesians. O escritor Inglês Anthony Dent remete também para o aparecimento de tropas independentes frísias em Carlisle, no S. IV DC, igualmente formada por jinetes no lombo de cavalos Friesians. Ele também menciona a influência do Cavalo Friesian na raiz do Shire e também nos póneis Fell. Há inúmeras ilustrações Friesians de cavalos que participem em torneios e justas na Idade Média. A primeira data escrita sobre o cavalo Friesian remonta a 1544.



Durante as Cruzadas e até o fim da guerra dos 80 anos, foi introduzido sangue de Cavalos Árabes. Ao longo do século XVII Friesians cavalos compartilhada pista com cavalos de origem espanhola em várias escolas onde se pratica a Alta escola de equitação. No fim do século XIX, devido ao declínio da Europa feudal, a presença do cavalo Friesian é reduzida para a província da Frísia, onde celebravam corridas de trote de Friesians atrelados a carruagens. Estas corridas logo se tornaram uma festa popular que ocorrem ao longo de toda a província. Em 1823 King Willem entregou um "chicote de ouro" ao vencedor de uma grande corrida de trotadores. Em 1° de maio de 1879, numa pequena aldeia chamada Roodahuizum, foi formado o Registro Genealógico de cavalo Friesian , o FPS, e assim, dar o primeiro passo para a salvação da raça. Tal foi o desaire em 1913 foram apenas três garanhões em serviço, abrangendo: Prins 109, Alva e 113 Friso 117



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fonte : http://alentrens.omeuforum.net






sábado, 12 de janeiro de 2013

ORAÇÃO DO CAVALO

                       

                                                  ORAÇÃO DO CAVALO


 fonte : http://equipeveterinariafv2010.blogspot.com.br

CAVALO ANDALUZ

                                 
                                        ola pessoal hoje nos vamos falar sobre o cavalo ANDALUZ








O cavalo de puro-sangue Português e Espanhol é um cavalo de origens muito antigas, principalmente de Andaluz. Por esta razão, o segundo nome desta raça equipa é “Andaluz”. Também são conhecidos por “Cavalo Colonizador”.
Estes cavalos foram utilizados como cavalos de prestígio em numerosas cortes Europeias ao longo da história. Actualmente, os cavalos Andaluz destacam-se no adestramento de competição. Também são cavalos muito utilizados no mundo do cinema pelo seu elegante trote e o seu bom temperamento.
Cavalos Andaluz
A presença destes cavalos também na Espanha está aprovada desde da pré-historia, pois existem amostras em pinturas rupestres. Os vendedores fenícios e os povos celtas favoreceram uma mistura das raças com a exportação de cavalos do Médio Oriente e do Egipto.
Na antiguidade, a ligeireza e maneabilidade deste cavalo fizeram deles uma montaria de guerra apreciada. Pelo contrário, na Idade Média, devido ao desenvolvimento de armaduras mais pesados, trocaram este tipo de cavalos por raças mais sólidas. No século XV, com o desenvolvimento das armas de fogo, os cavalos Andaluz voltaram a ser uma das partes fundamentais do exército.
Durante o Renascimento, o cavalo Andaluz era considerado um cavalo de prestígio, utilizado na alta escola. Nos dias de hoje, o cavalo Andaluz é utilizado em adestramento clássico e em adestramento de competição e em touradas. Também é apreciado como cavalo de espectáculo.
Imagens de Cavalos Andaluz
As pelagens mais comuns do cavalo Andaluz são o cinzento. Apesar de numa época o alazão era considerado com um defeito, actualmente as pelagens cinzentas e alazãs são as cores dominantes.
fonte : http://cavalos.mundoentrepatas.com

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

ENDEREÇO NOVO

 avisando pessoal o novo endereço e :www.garotosdocavalo.blogspot.com.br



abs gabi lucca e cavalos

PERGUNTAS

                                             perguntas ligue para a UC ou entre no site :  www.universidadedocavalo.com.br              











CAVALO PURO SANGUE INGLES

                                            ola pessoal hoje nos vamos falar sobre o cavalo PURO SANGUE INGLES                                      




   Esta raça tem origem em Inglaterra, como o próprio nome indica. 

No entanto, a raça que agora conhecemos foi um cruzamento intencional de raças, feito com o único propósito de se obter uma raça de bons cavalos de corrida. 
E estamos realmente perante um velocista puro. 

Esta raça pode ter-se desenvolvido a partir de um cavalo autóctone, que não sofreu quaisquer alterações, dado o seu isolamento nas ilhas britânicas até ao sec. XVII.
Muitas das raças europeias foram cruzadas com espécies nórdicas, de cavalos mais pesados e muito robustos, mas mais lentos. 
Como este cavalo autóctone não o foi, manteve as suas características, sendo mais tarde cruzado com o Árabe e com raças orientais muito ágeis, sendo o resultado o que hoje conhecemos como puro sangue inglês.

O Puro Sangue Inglês conquistou o mundo graças à sua velocidade e resistência, sendo usado em corridas pelos quatro cantos do planeta, onde continua a manter o domínio.
Além de velocista, este cavalo é um bom saltador de obstáculos e um bom cavalo de sela para passeio.

As características desta raça passam ainda pelo seu ar altivo, como se dominasse sempre qualquer situação, e pela coragem que demonstra quando lhe aparecem obstáculos pela frente.

O PSI pode atingir os 500 kg e 1,65m de altura
As cores mais comuns são várias tonalidades de castanho.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

UNIVERSIDADE DO CAVALO

                                                    ola pessoal hoje nos vamos falar sobre a UNIVERSIDADE DO CAVALO          




  A Universidade do Cavalo é o primeiro centro da América Latina especializado na formação, desenvolvimento e informação para a equinocultura. Localizada entre Sorocaba e Salto de Pirapora, a 100km da cidade de São Paulo a UC oferece programas e experiências teórico práticas com os melhores profissionais do mercado e material didático diferenciado, em Sorocaba ou em qualquer ponto do Brasil.

Elaboramos programas personalizados, fazendo com que sua vinda até a UC ou nosso programa em seu local sejam inesquecíveis. A UC é hoje referência nacional e internacional para a troca de conhecimento, experimentação e informação sobre cavalos, recebendo mais de 2000 alunos anualmente, vindos de todo o Brasil, Portugal, Argentina, Chile, Uruguai, México, entre outros.

Nossa agenda de cursos internacionais também é ampla e muito especial. Programas absolutamente exclusivos nunca antes vistos no Brasil, sempre com o reconhecido profissionalismo da UC aliado à ética, integridade e comprometimento com os cavalos.

Podemos também criar programas que não estão em nossa agenda convencional para grupos de amgos, empresas ou centros equestres. Para isto, basta entrar em contato conosco e elaboramos juntamente com você todo o curso.
Tudo isto aliado ao clima e a simplicidade da belíssima Fazenda Chaparral, e nossas confortáveis instalações. Comida caseira, a já conhecida e tradicional bisteca no fogo, café no fim de tarde, e muita troca de informação e conhecimento sobre cavalos. Venha conhecer, experimentar e vivenciar um dos mais de 50 cursos. 




  


ENDURO




                                   ola pessoal hoje nos vamos falar sobre ENDURO



 ENDURO EQUESTRE
A palavra enduro é uma abreviação de endurance, que em inglês é sinônimo de resistência. O enduro eqüestre de competição é uma modalidade esportiva originária do turismo eqüestre, onde cavalo e cavaleiro devem percorrer uma trilha com obstáculos naturais, demarcada em um tempo pré-determinado, ou em velocidade livre. Vence a prova o cavalo que chegar ao final no menor tempo, ou no tempo mais próximo do ideal, dependendo do tipo de regulamento utilizado. É praticado em quase todos os países da Europa, na Oceania, América do Sul, nos Estados Unidos, África e Oriente Médio. O enduro eqüestre civil, praticado atualmente, foi criado por Wendell Robie, nos Estados Unidos, em l955, através da Tevis Cup, a mais famosa prova do mundo.

O enduro é um esporte eqüestre fácil de ser praticado, pois não exige em suas categorias inferiores qualificação técnica do cavalo nem do cavaleiro, podendo participar cavalos de todas as raças, puros ou mestiços, desde que tenham no mínimo quatro anos de idade. Não há limite de idade para o cavaleiro, o que torna o enduro um esporte familiar.

O Brasil já participa de competições internacionais desde 1994, quando foi representado por quatro conjuntos (cavalo/cavaleiro) na Holanda, por ocasião dos II WEGs. A cada dois anos também é realizado o Campeonato Mundial de Enduro Eqüestre, da FEI.

O enduro eqüestre firma-se como esporte hípico mais praticado no mundo atualmente e como modalidade hípica desportiva que mais conquista adeptos no Brasil.


Cavalo Árabe